quarta-feira, 28 de setembro de 2005
BE na Imprensa
Entrevista do Candidato do BE à Junta de Freguesia de Joane, Manuel Cunha no EntreVilas.
Um compromisso alternativo e de firmeza
O Bloco de Esquerda apresenta-se às eleições autárquicas no concelho de Famalicão após o excelente resultado obtido nas eleições para a Assembleia da República em Fevereiro passado, que o consagrou como a força política do concelho imediatamente a seguir ao PS e aos partidos da coligação PSD/PP. Não sendo a posição obtida naquelas eleições automaticamente extrapolável para as do próximo dia 9 de Outubro, dada a especificidade do sufrágio local e sobretudo porque este envolve a utilização de meios humanos e financeiros que não estão ao alcance do Bloco de Esquerda, tal não significa que este não consolide ou até melhore a votação de Fevereiro, o que aliás a adesão que se tem revelado em torno desta sua candidatura parece confirmar.
Disputando as eleições à Câmara e Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesias de Riba de Ave, Joane e Oliveira Santa Maria, o Bloco de Esquerda vai testar capacidades organizativas próprias em desenvolvimento - experiência que lhe será extremamente útil no futuro das lutas políticas no concelho.
As suas listas são compostas por um conjunto de mulheres e homens com qualidades apreciáveis, em que se cruzam a juventude e firmeza e o compromisso bem assumido perante os eleitores e as comunidades, de defesa dos valores e princípios democráticos e de estratégias alternativas para a administração camarária e das freguesias.
Se forem eleitos, como se espera, os candidatos do Bloco de Esquerda levarão aos órgãos autárquicos a que concorrem um enriquecimento criativo de trabalho responsável, pois sabem que o desempenho de funções em órgãos do Poder Local implica a necessidade de gerir com eficiência e honestidade a máquina pública.
No pântano da política administrativa local, dominada por problemas graves que vão do desemprego à pobreza, do ambiente ao urbanismo, do nepotismo à corrupção, o Bloco de Esquerda promete afirmar diferenças como factores qualificativos da vida social e cultural do concelho.
Disputando as eleições à Câmara e Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesias de Riba de Ave, Joane e Oliveira Santa Maria, o Bloco de Esquerda vai testar capacidades organizativas próprias em desenvolvimento - experiência que lhe será extremamente útil no futuro das lutas políticas no concelho.
As suas listas são compostas por um conjunto de mulheres e homens com qualidades apreciáveis, em que se cruzam a juventude e firmeza e o compromisso bem assumido perante os eleitores e as comunidades, de defesa dos valores e princípios democráticos e de estratégias alternativas para a administração camarária e das freguesias.
Se forem eleitos, como se espera, os candidatos do Bloco de Esquerda levarão aos órgãos autárquicos a que concorrem um enriquecimento criativo de trabalho responsável, pois sabem que o desempenho de funções em órgãos do Poder Local implica a necessidade de gerir com eficiência e honestidade a máquina pública.
No pântano da política administrativa local, dominada por problemas graves que vão do desemprego à pobreza, do ambiente ao urbanismo, do nepotismo à corrupção, o Bloco de Esquerda promete afirmar diferenças como factores qualificativos da vida social e cultural do concelho.
“A alternativa é aqui” – é um compromisso alternativo e de firmeza.
Manuel Cunha
Riba de Ave
quinta-feira, 22 de setembro de 2005
Entrevista de Francisco Louçã na RTP1
Disponível no site do Bloco a entrevista dada por Francisco Louçã à jornalista Judite de Sousa, no programa Grande Reportagem, a 19 de Setembro de 2005.
Aceda por aqui.
Aceda por aqui.
“Famalicão precisa de mais acção”
Sem dúvida Sr. Presidente. Concordo inteiramente com a frase que abriu o lançamento da recandidatura do Arquitecto Armindo Costa à Câmara Municipal. No entanto, esta afirmação precipita-nos para uma questão óbvia; se "Famalicão precisa de mais acção", o que é que se passou nestes últimos 4 anos, que leve a sua recandidatura a utilizar tal expressão? Será que finalmente temos um “mea culpa” por parte dos responsáveis políticos que não só contribuíram, como fomentaram, o marasmo em que o concelho se encontra?
Sinceramente não me parece, mas vejamos: quando o concelho atravessa enormes problemas, que realmente afectam o comum munícipe nomeadamente, o aumento da pobreza e exclusão social, o atraso que se verifica na instalação das redes de água e saneamento, a deterioração da qualidade de vida por força de um plano de ordenamento do território e ambiental subordinado aos interesses pessoais em detrimento do interesse colectivo, a deterioração do parque escolar, etc., o Arquitecto Armindo Costa e o seu executivo elegem claramente como bandeira de campanha e de “obra feita” o Centro de Estudos Camilianos que a maioria da população desconhece a sua utilidade e que certamente não irá contribuir para a melhoria do seu dia-a-dia.
Com a recandidatura surgem “novos” objectivos e “novos” projectos por parte da coligação PSD/PP que no caso de serem eleitos, perspectivam já as próximas “obras feitas”; de entre estes destaco, quer pela sua grandeza, quer pela sua originalidade, o novo estádio municipal e o Centro de Estudos do Surrealismo; a maioria das outras obras anunciadas não merece igual destaque pois incluem-se na categoria de “Promessa não cumpridas” constantes do manifesto eleitoral das Autárquicas 2001.
O Surrealismo caracteriza-se pela expressão espontânea e automática do pensamento, deliberadamente incoerente, proclama a prevalência do sonho. Perante tal definição, arrisco a dizer que a coligação PSD/PP terá lugar cativo na tribuna de honra neste centro de estudos pois prepara terreno nesta recandidatura para “sonhar” que o povo de Famalicão se vai esquecer deste facto no dia das eleições.
Famalicão necessita mesmo de mais acção!
Mário Rui Faria
Sinceramente não me parece, mas vejamos: quando o concelho atravessa enormes problemas, que realmente afectam o comum munícipe nomeadamente, o aumento da pobreza e exclusão social, o atraso que se verifica na instalação das redes de água e saneamento, a deterioração da qualidade de vida por força de um plano de ordenamento do território e ambiental subordinado aos interesses pessoais em detrimento do interesse colectivo, a deterioração do parque escolar, etc., o Arquitecto Armindo Costa e o seu executivo elegem claramente como bandeira de campanha e de “obra feita” o Centro de Estudos Camilianos que a maioria da população desconhece a sua utilidade e que certamente não irá contribuir para a melhoria do seu dia-a-dia.
Com a recandidatura surgem “novos” objectivos e “novos” projectos por parte da coligação PSD/PP que no caso de serem eleitos, perspectivam já as próximas “obras feitas”; de entre estes destaco, quer pela sua grandeza, quer pela sua originalidade, o novo estádio municipal e o Centro de Estudos do Surrealismo; a maioria das outras obras anunciadas não merece igual destaque pois incluem-se na categoria de “Promessa não cumpridas” constantes do manifesto eleitoral das Autárquicas 2001.
O Surrealismo caracteriza-se pela expressão espontânea e automática do pensamento, deliberadamente incoerente, proclama a prevalência do sonho. Perante tal definição, arrisco a dizer que a coligação PSD/PP terá lugar cativo na tribuna de honra neste centro de estudos pois prepara terreno nesta recandidatura para “sonhar” que o povo de Famalicão se vai esquecer deste facto no dia das eleições.
Famalicão necessita mesmo de mais acção!
Mário Rui Faria
Calendário
BE na imprensa
Reportagem da da visita de Francisco Loucã à Feira do Associativismo e Juventude, no Opinião Pública.
Joane, Onde está o Wally?
Um pouco ao jeito dessa popular Banda Desenhada, onde o objectivo é procurar o boneco Wally no meio de ilustrações repletas de outras personagens, os Joanenses viram-se obrigados a fazer o mesmo exercício no debate radiofónico, realizado na Rádio Digital na passada Segunda-feira; mas depressa se cansaram, os candidatos da coligação PSD/PP e do PS, simplesmente se escusaram a esclarecer os eleitores.
Os Joanenses mereciam mais respeito e consideração por parte destes candidatos. Se antes das eleições se recusam a falar à população, imaginem como se irão comportar se forem eleitos. Senhores candidatos, a democracia não é um palavrão e tem duas vias; garantidamente nenhuma delas é “Via Verde” para o poder.
Sem esclarecimento, sem debate, sem ideias, sem projectos, Joane continuará a constar do “mapa” do marasmo, das assimetrias, da pobreza, do abandono escolar e do desemprego.
O povo diz, e muito bem:
“A falar é que a gente se entende.”
Mário Rui Faria
Calendário
terça-feira, 20 de setembro de 2005
Visita de Francisco Louçã à Feira do Associativismo e Juventude
Francisco Loucã esteve em Famalicão, na Feira do Associativismo e Juventude, onde visitou o Stand do Núcleo de Jovens do Bloco.
Veja aqui as fotos.
Veja aqui as fotos.
BE na imprensa
Reportagem da visita do Candidato do BE à Junta de Freguesia de Joane, Manuel Cunha aos bairros Francisco Simões no EntreVilas.
Encontro distrital de candidatos em Riba de Ave
Cerca de oitenta candidatos de todo o distrito reuniram-se sábado, em Riba d'Ave, no Encontro Distrital Autárquico do Bloco de Esquerda. Os bloquistas debateram durante toda a tarde diversas propostas de intervenção a nível inter e supramunicipal, criticando a atitude bairrista dos poderes autárquicos que, com a sua visão estreita e mesquinha, prejudicam os interesses das populações.
Entre outras, foram referidas questões relacionadas com a despoluição dos rios, a mobilidade, as infraestruturas desportivas e culturais e o desenvolvimento sócio-económico, como exemplos de que só pensando o distrito globalmente será possível atingir objectivos que dependem de grandes investimentos e servem centenas de milhares de pessoas.
O coordenador autárquico do BE, Pedro Soares, participou no encerramento do encontro, reafirmando a confiança da direcção nacional do movimento nas candidaturas bloquistas no distrito, das quais se aguarda o aumento do número de deputados municipais, actualmente três, e a eleição dos primeiros vereadores.
Pedro Soares referiu ainda que os eleitos do BE em todo o país têm como compromisso com as populações que em caso algum participarão na distribuição de cargos e mordomias, mas aprovarão nas assembleias e juntas de freguesia, assembleias e câmaras municipais, todas as propostas que estejam globalmente de acordo com o manifesto autárquico nacional e local do BE, independentemente dos partidos que as apresentem.
“Correr por fora” também nas autarquias para influenciar uma ampla maioria social no país, é o objectivo estratégico do BE para o mandato autárquico que se inicia em Outubro, em que, segundo Pedro Soares, a expectativa é a de que o número de eleitos bloquistas se multiplique várias vezes.
Entre outras, foram referidas questões relacionadas com a despoluição dos rios, a mobilidade, as infraestruturas desportivas e culturais e o desenvolvimento sócio-económico, como exemplos de que só pensando o distrito globalmente será possível atingir objectivos que dependem de grandes investimentos e servem centenas de milhares de pessoas.
O coordenador autárquico do BE, Pedro Soares, participou no encerramento do encontro, reafirmando a confiança da direcção nacional do movimento nas candidaturas bloquistas no distrito, das quais se aguarda o aumento do número de deputados municipais, actualmente três, e a eleição dos primeiros vereadores.
Pedro Soares referiu ainda que os eleitos do BE em todo o país têm como compromisso com as populações que em caso algum participarão na distribuição de cargos e mordomias, mas aprovarão nas assembleias e juntas de freguesia, assembleias e câmaras municipais, todas as propostas que estejam globalmente de acordo com o manifesto autárquico nacional e local do BE, independentemente dos partidos que as apresentem.
“Correr por fora” também nas autarquias para influenciar uma ampla maioria social no país, é o objectivo estratégico do BE para o mandato autárquico que se inicia em Outubro, em que, segundo Pedro Soares, a expectativa é a de que o número de eleitos bloquistas se multiplique várias vezes.
sexta-feira, 16 de setembro de 2005
Carta Aberta do Candidato do BE, Adelino Mota, à População de Riba de Ave
Caro(a) Ribadavense,
Peço-lhe que dispense um pouco do seu tempo na leitura desta minha mensagem.
É a primeira vez que me dirijo a si na qualidade de candidato pelo Bloco de Esquerda à presidência da Junta de Freguesia de Riba de Ave.
A razão que me leva, juntamente com um conjunto de ribadavenses, a apresentar a minha candidatura é a actual situação em que se encontra a nossa vila.
Riba de Ave parou no tempo! O marasmo é total! A actual Junta de Freguesia, composta pela coligação PSD/CDS/CDU, foi incapaz de realizar obras e de reivindicar junto da Câmara Municipal as infra-estruturas que uma vila como a nossa merece.
Riba de Ave precisa de ter à frente dos seus destinos quem seja capaz de ter uma atitude firme e reivindicativa junto do poder municipal, para que esta terra seja dotada de infra-estruturas que melhorem as condições de vida de quem aqui vive e trabalha.
Problemas como o saneamento básico, o novo cemitério, a falta de espaços verdes e de lazer, um espaço onde se possa desenvolver e realizar actividades culturais, um lar de idosos, assim como os quartéis da GNR e dos Bombeiros são algumas das minhas preocupações.
A minha participação na vida autárquica, durante muitos anos, quer como secretário da Junta de Freguesia quer como membro da Assembleia de Freguesia, deram-me um conhecimento dos problemas que Riba de Ave enfrenta e que necessitam ainda de resolução. Como cidadão e Ribadavense, homem que gosta da terra que me viu crescer, não podia ficar de braços cruzados. Por isso me apresento agora como candidato a presidente da Junta de Freguesia pelo Bloco de Esquerda com o intuito de resolver estes problemas.
Muitos de vocês se interrogarão porque é que, tendo eu sido candidato nas últimas eleições pela CDU, me candidato agora pelo Bloco de Esquerda.
Muitos sabem que nunca fui militante de nenhum dos partidos que integram a coligação CDU e foi na qualidade de independente, pondo sempre os interesses de Riba de Ave acima de todos os outros, que aceitei integrar essa coligação. Pus fim a essa colaboração, logo no início do mandato que agora termina, uma vez que o agora candidato a presidente por essa força politica, decidiu coligar-se com o PSD/CDS, e fazer parte da actual Junta de Freguesia contra a vontade dos eleitos da CDU.
Entendo que os ribadavenses que deram o seu voto à CDU nas últimas eleições autárquicas fizeram-no, não para que os seus representantes eleitos fizessem acordos com a coligação de direita, mas sim para se manterem fiéis aos seus compromissos eleitorais.
Durante este mandato cumpri o meu dever, tendo na Assembleia de Freguesia defendido os compromissos que assumi com os Ribadavenses, lutando para que Riba de Ave tivesse mais e melhor progresso. Se tal não foi possível os ribadavenses devem pedir responsabilidades a quem dirigiu os seus destinos nestes últimos quatro anos, retirando-lhes a confiança que neles depositaram.
Porque me acho com capacidade de tirar Riba de Ave da estagnação em que se encontra, levando-a em direcção ao progresso, peço-vos um voto de confiança.
Todos os candidatos à Presidência da Junta de Freguesia vão fazer promessas e dizer que querem o melhor para Riba de Ave. Acredito nas intenções de todos, mas compete-lhe a si, caro(a) amigo(a), que nos conhece a todos, eleger aquele que mais garantias lhe dá na prática do dia-a-dia e não em promessas eleitorais.
Aos que me conhecem bem digo que o meu passado e o meu presente falam por mim.
Aos que me conhecem menos bem peço que confiem em mim.
Amigo(a) quando chegar a hora de escolher:
ESCOLHA PELA RAZÃO NÃO PELO CORAÇÃO!
Um abraço amigo,
Adelino Mota
terça-feira, 13 de setembro de 2005
Publicidade Enganosa
Apesar do aviso oficial “publicidade não, obrigado” colocado no meu cacifo do correio, mesmo assim lá vão metendo de quando em vez uns coloridos folhetos, que nesta altura de eleições autárquicas mistura ofertas e promessas de candidatos com as de produtos de toda a ordem, dos detergentes e papel higiénico às fraldas descartáveis, dos frigoríficos, aos televisores e telemóveis. Foi assim que estes dias, à sorrelfa, lá encafuaram um infomail (palavrão para uso dos tecnocratas), num bom papel a cores e onde sobressai, de um lado a foto do candidato do PSD/PP à Junta de Freguesia de Riba de Ave e do outro a foto do presidente da Câmara e novamente candidato ao cargo, com a sua abrangente mas falaciosa declaração de que, “enquanto presidente, todas as Juntas de Freguesia poderão contar com o seu apoio incondicional”, que pelos vistos o mural a inaugurar nos jardins da Câmara com a massa de todos nós, pretende representar para a posteridade, em glória do novo César.
“Riba de Ave não pode parar” é, delirantemente, o slogan da campanha do candidato de freguesia Armando Carvalho. Na sua curta mensagem de apresentação, a demagogia e o vazio de ideias pedem meças. Se a freguesia se administrasse com chavões, iria tudo mais ou menos. Mas a administração dos bens públicos, a defesa dos interesses das populações, o desenvolvimento da freguesia na variedade das suas vertentes, não é o retrato que temos por aí.
O que vemos é o laxismo, o desleixo e a inércia (que só fomentam o sentimento de impunidade para novos atentados), o betão como urbanismo, as lixeiras-estaleiros que conspurcam a paisagem, os atentados ambientais que descaracterizam e desertificam, a ausência de uma política cultural e social que assegure a proximidade do cidadão à terra onde vive, para que a terra não seja o dormitório, como dizem. E tudo isto, sem deixar de colocar em primeiro lugar o desemprego que está a minar a confiança no futuro, arrastando para a exclusão e a miséria a população obreira desta terra que foi pioneira no trabalho e no progresso, que não é responsável pelo atavismo dos mandantes de hoje.
Deixemo-nos de chavões e de promessas ocas. Só gente capaz poderá ajudar a construir uma terra diferente.
Por isso, é bem outra a palavra de ordem que se ouve: Riba de Ave precisa de mudar.
“Riba de Ave não pode parar” é, delirantemente, o slogan da campanha do candidato de freguesia Armando Carvalho. Na sua curta mensagem de apresentação, a demagogia e o vazio de ideias pedem meças. Se a freguesia se administrasse com chavões, iria tudo mais ou menos. Mas a administração dos bens públicos, a defesa dos interesses das populações, o desenvolvimento da freguesia na variedade das suas vertentes, não é o retrato que temos por aí.
O que vemos é o laxismo, o desleixo e a inércia (que só fomentam o sentimento de impunidade para novos atentados), o betão como urbanismo, as lixeiras-estaleiros que conspurcam a paisagem, os atentados ambientais que descaracterizam e desertificam, a ausência de uma política cultural e social que assegure a proximidade do cidadão à terra onde vive, para que a terra não seja o dormitório, como dizem. E tudo isto, sem deixar de colocar em primeiro lugar o desemprego que está a minar a confiança no futuro, arrastando para a exclusão e a miséria a população obreira desta terra que foi pioneira no trabalho e no progresso, que não é responsável pelo atavismo dos mandantes de hoje.
Deixemo-nos de chavões e de promessas ocas. Só gente capaz poderá ajudar a construir uma terra diferente.
Por isso, é bem outra a palavra de ordem que se ouve: Riba de Ave precisa de mudar.
Manuel Cunha
Riba de Ave
BE apresenta programa eleitoral
O Bloco de Esquerda apresentou o seu programa eleitoral para as Autárquicas 2005.
As linhas mestras deste programa demonstram mais uma vez que o BE é o único partido que inova e que assenta a sua candidatura em propostas concretas em detrimento do ataque político e pessoal.
O programa está a disponível para consulta na secção "Autárquicas 2005".
Distribuição do Manifesto na Feira de Artesanato
O bloco de esquerda, realizou no passado fim-de-semana, uma visita à feira de artesanato onde procedeu à distribuição do seu manifesto eleitoral.
A recepção dos famalicenses foi muito boa o que nos permite concluir que estamos no bom caminho.
São cada vez mais os famalicenses que confiam que o bloco de esquerda é a verdadeira alternativa de esquerda à política seguida pela coligação de direita PSD/CDS.
A recepção dos famalicenses foi muito boa o que nos permite concluir que estamos no bom caminho.
São cada vez mais os famalicenses que confiam que o bloco de esquerda é a verdadeira alternativa de esquerda à política seguida pela coligação de direita PSD/CDS.
segunda-feira, 12 de setembro de 2005
Ecos da impensa
Para os interessados ficam aqui os links das notícias relativas à candidatura do BE em Riba de Ave e em Oliveira de Santa Maria, que entretanto foram colocadas em arquivo.
domingo, 11 de setembro de 2005
BE preocupado com desemprego e exclusão social
Desemprego, Educação, Urbanismo, Transportes e Ambiente. São estes os cinco desafios que fazem parte do manifesto eleitoral do Bloco de Esquerda (BE) em Famalicão.
O documento foi apresentado, segunda-feira, aos jornalistas e pretende ser a base do programa eleitoral dos bloquistas, que será apresentado na próxima semana.
O desemprego e a exclusão social são problemas aos quais o BE dará particular atenção. Luís Serguilha, candidato à Câmara, diz que os 10 mil desempregados no concelho não podem ser esquecidos. “É um dos nossos grandes desafios. São focos de exclusão social e a Câmara tem que ter a responsabilidade de criar estratégias para solucionar este problema que desequilibra o desenvolvimento de qualquer localidade.”
Concretamente, o BE diz que é preciso captar novos investimentos alternativos ao sector têxtil, incentivar a criação de micro-empresas, apoiar a actividade agrícola, nomeadamente, a agricultura biológica. No fundo, o desafio proposto pelo BE é “transformar Famalicão num pólo industrial moderno” e, para isso, aposta ainda na “divulgação de produtos originários do concelho” e na compatibilização da oferta de formação profissional com as necessidades das empresas.
No capítulo da Educação, o BE defende o alargamento a todo o concelho da rede do pré-escolar e ATL, assim como o combate ao abandono escolar. Luís Serguilha diz ainda que é preciso “dotar as escolas de condições materiais e humanas que lhes permitam combater as desigualdades sociais e afirmar a qualidade de ensino”, algo que, segundo ele, “não tem sido uma aposta da actual Câmara”.
Outra área onde o BE tece fortes críticas à gestão camarária é a do urbanismo, onde, segundo o candidato à Câmara, “existem muitos interesse instalados”. Defende, por isso, a elaboração de um plano estratégico urbanístico para o concelho, “baseado em critérios de solidariedade social e territorial”. Para Serguilha é imperioso “subordinar o mercado imobiliário e construção particular ao interesse colectivo e combater a guetização”. Impor a transparência nos processos de licenciamento, recuperar as áreas habitacionais degradadas e proporcionar habitações dignas e a preços controlados às populações mais desfavorecidas são outros desafios propostos.
Mural: “Uma machadada na democracia”
Ao nível dos Transportes, o BE defende o alargamento dos TUF a todo o concelho e a criação de mais espaços pedonais e de ciclovias. Já no que diz respeito ao Ambiente, quer a monitorização da qualidade do ar e da água, a requalificação dos parques verdes e a cobertura total do concelho pelas redes de saneamento e água.
No encontro com a imprensa, Luís Serguilha pronunciou-se também sobre a polémica em torno da construção do mural de lava nos jardins dos Paços do Concelho (ver notícia na página 2). “Queremos saber qual é o objectivo daquela estrutura e o porquê de um financiamento tão despesista. Se for avante, será uma machadada na democracia e do desenvolvimento local”, afirmou.
O BE anunciou, entretanto, que, no próximo dia 18, Francisco Louçã, dirigente nacional do partido, estará de visita a Famalicão.
In Opinião Pública 09-09-2005
O documento foi apresentado, segunda-feira, aos jornalistas e pretende ser a base do programa eleitoral dos bloquistas, que será apresentado na próxima semana.
O desemprego e a exclusão social são problemas aos quais o BE dará particular atenção. Luís Serguilha, candidato à Câmara, diz que os 10 mil desempregados no concelho não podem ser esquecidos. “É um dos nossos grandes desafios. São focos de exclusão social e a Câmara tem que ter a responsabilidade de criar estratégias para solucionar este problema que desequilibra o desenvolvimento de qualquer localidade.”
Concretamente, o BE diz que é preciso captar novos investimentos alternativos ao sector têxtil, incentivar a criação de micro-empresas, apoiar a actividade agrícola, nomeadamente, a agricultura biológica. No fundo, o desafio proposto pelo BE é “transformar Famalicão num pólo industrial moderno” e, para isso, aposta ainda na “divulgação de produtos originários do concelho” e na compatibilização da oferta de formação profissional com as necessidades das empresas.
No capítulo da Educação, o BE defende o alargamento a todo o concelho da rede do pré-escolar e ATL, assim como o combate ao abandono escolar. Luís Serguilha diz ainda que é preciso “dotar as escolas de condições materiais e humanas que lhes permitam combater as desigualdades sociais e afirmar a qualidade de ensino”, algo que, segundo ele, “não tem sido uma aposta da actual Câmara”.
Outra área onde o BE tece fortes críticas à gestão camarária é a do urbanismo, onde, segundo o candidato à Câmara, “existem muitos interesse instalados”. Defende, por isso, a elaboração de um plano estratégico urbanístico para o concelho, “baseado em critérios de solidariedade social e territorial”. Para Serguilha é imperioso “subordinar o mercado imobiliário e construção particular ao interesse colectivo e combater a guetização”. Impor a transparência nos processos de licenciamento, recuperar as áreas habitacionais degradadas e proporcionar habitações dignas e a preços controlados às populações mais desfavorecidas são outros desafios propostos.
Mural: “Uma machadada na democracia”
Ao nível dos Transportes, o BE defende o alargamento dos TUF a todo o concelho e a criação de mais espaços pedonais e de ciclovias. Já no que diz respeito ao Ambiente, quer a monitorização da qualidade do ar e da água, a requalificação dos parques verdes e a cobertura total do concelho pelas redes de saneamento e água.
No encontro com a imprensa, Luís Serguilha pronunciou-se também sobre a polémica em torno da construção do mural de lava nos jardins dos Paços do Concelho (ver notícia na página 2). “Queremos saber qual é o objectivo daquela estrutura e o porquê de um financiamento tão despesista. Se for avante, será uma machadada na democracia e do desenvolvimento local”, afirmou.
O BE anunciou, entretanto, que, no próximo dia 18, Francisco Louçã, dirigente nacional do partido, estará de visita a Famalicão.
In Opinião Pública 09-09-2005
terça-feira, 6 de setembro de 2005
Bloco de Esquerda de V.N. Famalicão apresentou Manifesto Eleitoral
O BE Famalicão, apresentou em conferência de imprensa, na Segunda-feira, o seu manifesto. Deste constam os "5 grandes desafios que nos comprometemos a cumprir":
1. COMBATER O AUMENTO DO DESEMPREGO E DA EXCLUSÃO SOCIAL
2. PROMOVER A INTEGRAÇÃO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO
3. TRAVAR A ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA E IMOBILIÁRIA
4. IMPLEMENTAR UMA POLÍTICA INTEGRADA DE TRANSPORTES
5. VALORIZAR O AMBIENTE
Descarrega aqui
1. COMBATER O AUMENTO DO DESEMPREGO E DA EXCLUSÃO SOCIAL
2. PROMOVER A INTEGRAÇÃO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO
3. TRAVAR A ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA E IMOBILIÁRIA
4. IMPLEMENTAR UMA POLÍTICA INTEGRADA DE TRANSPORTES
5. VALORIZAR O AMBIENTE
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Conferência Nacional do BE no Porto
Com a presença de centenas de participantes realizou-se no Sábado (3/9/2005) no Porto a Conferência Nacional do BE. Na Conferência foram apresentados compromissos das candidaturas na defesa de transparência, melhor ambiente e participação cidadã. A Conferência terminou com a intervenção de Francisco Louçã, candidato às eleições presidenciais.
A Coordenadora Concelhia de V.N. Famalicão do Bloco de Esquerda esteve presente.
sexta-feira, 2 de setembro de 2005
Simpatizantes do Bloco escrevem para o blog
Manuel Cunha, Ribadavense e cidadão habituado a estas andanças da política, decidiu escrever para o nosso blog com o intuito de dar voz à sua indignação em relação a 2 assuntos incontornáveis: o abate das tílias e o "atentado" realizado pela actual coligação PSD/CDS-PP/CDU na Junta de Freguesia de Riba de Ave.
As árvores já não morrem de pé
As Tílias centenárias de Riba de Ave acabaram por ser abatidas pelas mãos criminosas dos homens, num processo nebuloso em que os interesses privados se sobrepuseram ao interesse público. Árvores que aprendemos a plantar e não a destruir, pois até nos ensinaram que quando se abatem as árvores os rios deixam de correr...
De muitas pessoas ouvimos dizer que sentiam vergonha pela ousadia do corte e uma emigrante disse mesmo que era um dos dias mais tristes da sua vida, ela que nascera com as árvores e ali vivera largos anos e que vinha de um país estrangeiro em que é crime o derrube de qualquer árvore.
Qual é a idade de uma árvore? Na serra da Estrela, noticiaram os jornais, arderam algumas com mais de 1.500 anos...
É preciso lembrar que Tortoreli, acariciando as milenares araucárias no bosque de murta da Patagónia, dizia: “pensem por um momento que quando surgiu o império Romano e quando este foi derrubado, quando os gregos e os troianos combatiam por Helena, estas árvores já estavam aqui, e aqui continuavam quando Rómulo e Remo fundaram Roma e quando Cristo nasceu. Quando Roma chegou a dominar o mundo e quando caiu. Passaram impérios, guerras intermináveis, cruzadas, o Renascimento e toda a história do Ocidente até hoje. E aqui as têm ainda...”
O que concluir? É que do que mais temos falta é de educação ambiental, civismo e responsabilidade pessoal e respeito pelo património colectivo, pois que enquanto esse défice de educação e de carácter não for superado, Portugal não pode deixar de ser aquilo que continua a ser: um país feio, sujo e desordenado, pelas mãos de autarcas sem a menor capacidade para gerir a coisa pública.
Riba de Ave precisa de escolher os homens certos, de mãos limpas e transparentes, dialogantes e com cultura indispensável para entender toda a dimensão do poder local.
Estes anos passados foram anos perdidos!...
Manuel Cunha
Riba de Ave
O povo é quem mais ordena
Gerações de homens e mulheres lutaram e sacrificaram-se durante décadas para conquistar a liberdade e serem respeitados como gente. A história desse meio século de resistência constitui um património inapagável da luta do povo português contra a opressão e o fascismo, uma memória dos que preferiram morrer de pé a viver de joelhos. E por isso é que quando o 25 de Abril chegou encheram-se de povo as ruas das cidades e das aldeias... Nessa madrugada (“...que eu esperava, dia inicial inteiro e limpo”) – Sophia de Mello Andresen – “essa gente fez renascer meu gosto/ de luta e de combate/ contra o abutre e a cobra/ o porco e o milhafre”. E foi bonita a festa, pá!... “Na margem, vento areias mastros lábios, tudo ardia” (Eugénio de Andrade).Trinta anos passados sobre a revolução de Abril é ainda Sophia quem se interroga: “...quem me roubou o tempo que era meu?”. Na verdade, a situação a que o País chegou em nada corresponde às perspectivas e às esperanças que a Revolução trouxe aos portugueses. O País atravessa grave crise política, económica, social, cultural e até de identidade nacional, que vem-se agravando desde que a direita conseguiu inverter os caminhos de Abril. E sob o pavor de novos medos, a vida dos portugueses é hoje de insegurança e triste, e na “actualidade impura” deste tempo, correm já por aí os novos cães de guarda, naquele sentido que Paul Nizan denunciou há setenta anos e que a explosão de liberdade da madrugada de Abril tinha escorraçado.
O povo de Riba de Ave, que viveu ardentemente a revolução de Abril, quis na altura assinalar o evento histórico e de libertação e colocou no salão da junta de freguesia uma placa com as palavras da canção do Zeca Afonso “o povo é quem mais ordena dentro de ti ó cidade”. Foi essa placa que a actual junta mandou retirar há tempos, afrontando dessa forma soez uma postura que passou por vários executivos durante trinta anos, sem que vez alguma se tivesse levantado qualquer voz contra a sua presença.
Um presidente de Junta que assume com esta arrogância uma posição altamente censurável para com o povo e a terra, não tem legitimidade para continuar a representá-la
O povo não esquecerá a ofensa.
Manuel Cunha
Riba de Ave
As árvores já não morrem de pé
As Tílias centenárias de Riba de Ave acabaram por ser abatidas pelas mãos criminosas dos homens, num processo nebuloso em que os interesses privados se sobrepuseram ao interesse público. Árvores que aprendemos a plantar e não a destruir, pois até nos ensinaram que quando se abatem as árvores os rios deixam de correr...
De muitas pessoas ouvimos dizer que sentiam vergonha pela ousadia do corte e uma emigrante disse mesmo que era um dos dias mais tristes da sua vida, ela que nascera com as árvores e ali vivera largos anos e que vinha de um país estrangeiro em que é crime o derrube de qualquer árvore.
Qual é a idade de uma árvore? Na serra da Estrela, noticiaram os jornais, arderam algumas com mais de 1.500 anos...
É preciso lembrar que Tortoreli, acariciando as milenares araucárias no bosque de murta da Patagónia, dizia: “pensem por um momento que quando surgiu o império Romano e quando este foi derrubado, quando os gregos e os troianos combatiam por Helena, estas árvores já estavam aqui, e aqui continuavam quando Rómulo e Remo fundaram Roma e quando Cristo nasceu. Quando Roma chegou a dominar o mundo e quando caiu. Passaram impérios, guerras intermináveis, cruzadas, o Renascimento e toda a história do Ocidente até hoje. E aqui as têm ainda...”
O que concluir? É que do que mais temos falta é de educação ambiental, civismo e responsabilidade pessoal e respeito pelo património colectivo, pois que enquanto esse défice de educação e de carácter não for superado, Portugal não pode deixar de ser aquilo que continua a ser: um país feio, sujo e desordenado, pelas mãos de autarcas sem a menor capacidade para gerir a coisa pública.
Riba de Ave precisa de escolher os homens certos, de mãos limpas e transparentes, dialogantes e com cultura indispensável para entender toda a dimensão do poder local.
Estes anos passados foram anos perdidos!...
Manuel Cunha
Riba de Ave
O povo é quem mais ordena
Gerações de homens e mulheres lutaram e sacrificaram-se durante décadas para conquistar a liberdade e serem respeitados como gente. A história desse meio século de resistência constitui um património inapagável da luta do povo português contra a opressão e o fascismo, uma memória dos que preferiram morrer de pé a viver de joelhos. E por isso é que quando o 25 de Abril chegou encheram-se de povo as ruas das cidades e das aldeias... Nessa madrugada (“...que eu esperava, dia inicial inteiro e limpo”) – Sophia de Mello Andresen – “essa gente fez renascer meu gosto/ de luta e de combate/ contra o abutre e a cobra/ o porco e o milhafre”. E foi bonita a festa, pá!... “Na margem, vento areias mastros lábios, tudo ardia” (Eugénio de Andrade).Trinta anos passados sobre a revolução de Abril é ainda Sophia quem se interroga: “...quem me roubou o tempo que era meu?”. Na verdade, a situação a que o País chegou em nada corresponde às perspectivas e às esperanças que a Revolução trouxe aos portugueses. O País atravessa grave crise política, económica, social, cultural e até de identidade nacional, que vem-se agravando desde que a direita conseguiu inverter os caminhos de Abril. E sob o pavor de novos medos, a vida dos portugueses é hoje de insegurança e triste, e na “actualidade impura” deste tempo, correm já por aí os novos cães de guarda, naquele sentido que Paul Nizan denunciou há setenta anos e que a explosão de liberdade da madrugada de Abril tinha escorraçado.
O povo de Riba de Ave, que viveu ardentemente a revolução de Abril, quis na altura assinalar o evento histórico e de libertação e colocou no salão da junta de freguesia uma placa com as palavras da canção do Zeca Afonso “o povo é quem mais ordena dentro de ti ó cidade”. Foi essa placa que a actual junta mandou retirar há tempos, afrontando dessa forma soez uma postura que passou por vários executivos durante trinta anos, sem que vez alguma se tivesse levantado qualquer voz contra a sua presença.
Um presidente de Junta que assume com esta arrogância uma posição altamente censurável para com o povo e a terra, não tem legitimidade para continuar a representá-la
O povo não esquecerá a ofensa.
Manuel Cunha
Riba de Ave
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