Sem dúvida Sr. Presidente. Concordo inteiramente com a frase que abriu o lançamento da recandidatura do Arquitecto Armindo Costa à Câmara Municipal. No entanto, esta afirmação precipita-nos para uma questão óbvia; se "Famalicão precisa de mais acção", o que é que se passou nestes últimos 4 anos, que leve a sua recandidatura a utilizar tal expressão? Será que finalmente temos um “mea culpa” por parte dos responsáveis políticos que não só contribuíram, como fomentaram, o marasmo em que o concelho se encontra?
Sinceramente não me parece, mas vejamos: quando o concelho atravessa enormes problemas, que realmente afectam o comum munícipe nomeadamente, o aumento da pobreza e exclusão social, o atraso que se verifica na instalação das redes de água e saneamento, a deterioração da qualidade de vida por força de um plano de ordenamento do território e ambiental subordinado aos interesses pessoais em detrimento do interesse colectivo, a deterioração do parque escolar, etc., o Arquitecto Armindo Costa e o seu executivo elegem claramente como bandeira de campanha e de “obra feita” o Centro de Estudos Camilianos que a maioria da população desconhece a sua utilidade e que certamente não irá contribuir para a melhoria do seu dia-a-dia.
Com a recandidatura surgem “novos” objectivos e “novos” projectos por parte da coligação PSD/PP que no caso de serem eleitos, perspectivam já as próximas “obras feitas”; de entre estes destaco, quer pela sua grandeza, quer pela sua originalidade, o novo estádio municipal e o Centro de Estudos do Surrealismo; a maioria das outras obras anunciadas não merece igual destaque pois incluem-se na categoria de “Promessa não cumpridas” constantes do manifesto eleitoral das Autárquicas 2001.
O Surrealismo caracteriza-se pela expressão espontânea e automática do pensamento, deliberadamente incoerente, proclama a prevalência do sonho. Perante tal definição, arrisco a dizer que a coligação PSD/PP terá lugar cativo na tribuna de honra neste centro de estudos pois prepara terreno nesta recandidatura para “sonhar” que o povo de Famalicão se vai esquecer deste facto no dia das eleições.
Famalicão necessita mesmo de mais acção!
Mário Rui Faria
Sinceramente não me parece, mas vejamos: quando o concelho atravessa enormes problemas, que realmente afectam o comum munícipe nomeadamente, o aumento da pobreza e exclusão social, o atraso que se verifica na instalação das redes de água e saneamento, a deterioração da qualidade de vida por força de um plano de ordenamento do território e ambiental subordinado aos interesses pessoais em detrimento do interesse colectivo, a deterioração do parque escolar, etc., o Arquitecto Armindo Costa e o seu executivo elegem claramente como bandeira de campanha e de “obra feita” o Centro de Estudos Camilianos que a maioria da população desconhece a sua utilidade e que certamente não irá contribuir para a melhoria do seu dia-a-dia.
Com a recandidatura surgem “novos” objectivos e “novos” projectos por parte da coligação PSD/PP que no caso de serem eleitos, perspectivam já as próximas “obras feitas”; de entre estes destaco, quer pela sua grandeza, quer pela sua originalidade, o novo estádio municipal e o Centro de Estudos do Surrealismo; a maioria das outras obras anunciadas não merece igual destaque pois incluem-se na categoria de “Promessa não cumpridas” constantes do manifesto eleitoral das Autárquicas 2001.
O Surrealismo caracteriza-se pela expressão espontânea e automática do pensamento, deliberadamente incoerente, proclama a prevalência do sonho. Perante tal definição, arrisco a dizer que a coligação PSD/PP terá lugar cativo na tribuna de honra neste centro de estudos pois prepara terreno nesta recandidatura para “sonhar” que o povo de Famalicão se vai esquecer deste facto no dia das eleições.
Famalicão necessita mesmo de mais acção!
Mário Rui Faria
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