sexta-feira, 28 de agosto de 2009

BE na Imprensa Local

Jornal Entrevilas

Adelino Mota, candidato à Junta de Riba de Ave


BE quer tirar vila do “marasmo”

Adelino Mota é o candidato do Bloco de Esquerda à Junta de Riba de Ave.

Estruturas para a juventude e culturais são prioridades que o BE defende, assim como a necessidade de um lar de idosos.
A criação de uma zona de lazer é também uma ideia que o BE lança assim como impulsionar
a criação de nichos de pequenas empresas nas grandes industrias hoje desactivadas
O candidato do Bloco de Esquerda à Junta de Riba de Ave, Adelino Mota, quer tirar a vila do “marasmo total em que se encontra”. “É necessário haver uma alternativa credível capaz de alterar o rumo em que Riba de Ave está”, diz Adelino Mota.


O candidato do BE considera que é preciso dar “vida à freguesia”. “O marasmo em que a vila se encontra exige empenhamento das pessoas de Riba de Ave para ajudar a mudar. Temos uma Junta que faz tudo sem pedir opinião à população”, diz Adelino Mota.
O BE acha que “as pessoas devem ter participação activa na vida da freguesia, dando soluções e ajudando a criar alternativas”. Pois, diz Adelino Mota, uma das “funções” da Junta de Freguesia é “chamar a população a participar e não estar à espera que as pessoas andem à procura”.
“No caso concreto do plano e orçamento da Junta devemos chamar as pessoas a ajudar na elaboração para que o plano represente aquilo que as pessoas entendem como necessidades”, afirmou o candidato. “Evidente que não podemos responder às pessoas em casos particulares, mas é preciso ouvir o que as pessoas pensam”, afirmou, acrescentando que é dessa forma “de participação cívica” que o BE pretende que a população participe na vida cívica da freguesia e “é um dos objectivos que pensamos conseguir”.
O candidato bloquista diz que não existe na vila um “espaço de lazer e cultura” onde as pessoas, “nomeadamente os jovens” possam passar os tempos livres. “É necessário criar infra-estruturas e actividades para a juventude”, declarou.
Adelino Mota considera que a vila ribadavense tem “muitas necessidades” e, aponta a existência de um lar de idosos como “necessidade premente”. Ainda a elaborar o programa eleitoral, o candidato avança que o “apoio aos idosos” é um dos aspectos que lá vai constar.
A criação de uma zona de lazer é um outro aspecto considerado importante pelo BE. “Riba de Ave está a 17 quilómetros da sede do concelho e não tem uma única zona de lazer, com excepção do adro da igreja que é limitado, onde as pessoas possam passear e caminhar”, adiantou.
O candidato bloquista aponta ainda, a necessidade de um “lugar de cultura”. “A Câmara anda há cinco anos, todos os anos a prometer a recuperação do teatro Narciso Ferreira e, estamos no final de 2009 e a degradação é cada vez maior”, antecipou, frisando que há aqui “incapacidade da Junta em conseguir que a Câmara concretize aquilo que planeia”.
Na opinião de Adelino Mota a Câmara “não quer desenvolver esta zona do concelho. “Riba de Ave já foi o segundo pólo urbano do concelho e hoje é colocado ao nível de qualquer freguesia das mais pequenas”, atirou. O bloquista acrescentou ainda, que essa “apatia por parte da Câmara Municipal com a falta de reivindicação da Junta que é obediente à Câmara leva a que não invista em Riba de Ave”.
Por outro lado, o BE entende que a solução de ampliação do cemitério “não corresponde às necessidades” da vila. “Entendemos que há necessidade de construção de um cemitério novo”, disse, apontando que uma vez que o terreno para ampliação está já comprado poderia ali fazer se uma zona de estacionamento.
Referindo-se à participação das pessoas, Adelino Mota alerta a “necessidade da população intervir activamente” na questão da “incineradora” prevista para a Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos.

( Imagem: Entrevilas)

domingo, 23 de agosto de 2009

Apresentação em Oliveira St. Maria e Pedome


As candidaturas de Marcelo Oliveira à Assembleia de Freguesia de Oliveira e de Jorge Abreu à Assembleia de Freguesia de Pedome, ambas pelo Bloco de Esquerda (BE), foram feitas no dia 22 de Agosto em Oliveira Santa Maria. A sessão de apresentação contou também com a presença de José Luís Araújo, cabeça de lista à Assembleia Municipal de Famalicão, e de Ana Rute Marcelino, cabeça de lista à Câmara Municipal da mesma cidade. Pedro Soares, cabeça de lista às eleições legislativas do círculo de Braga pelo BE, também marcou presença e fez a intervenção mais longa, dando um fim à sessão.
Marcelo Oliveira, num discurso breve mas ambicioso, afirma não ser “um homem de palavras, mas de acções”. Jorge Abreu, por sua vez, afirma que Pedome “precisa de evoluir e tem potencial para que isso aconteça, potencial esse que deve ser explorado”.



José Luís Araújo refere-se à importância do trabalho daqueles menos visíveis no processo político e Ana Rute Marcelino fala sobre os problemas do concelho de Famalicão, denunciando problemas como a falta de saneamentos básicos ou de passeios nas estradas.
Finalmente, Pedro Soares saúda os candidatos e as candidatas a cerca de 700 freguesias que dão a cara pelo BE e “querem construir uma alternativa ao Bloco Central”. Afirmando que “o Bloco ouve as preocupações das pessoas e está do lado delas”, o candidato mostra-se preocupado com as maiorias absolutas, dizendo que muitas vezes levam à crença, por parte daqueles que a detêm, de que são “donos dos votos, das terras, das freguesias”. Afirma também que “isto tem de acabar” e que é necessária a existência do debate político e da troca de opiniões. “As maiorias absolutas tendem a acabar com esse debate de ideias”, debate esse que Pedro Soares considera necessário para a evolução do mundo. Assim, o candidato pede um contributo para o fim das maiorias absolutas, de modo a criar “mais debate, mais clareza, mais transparência”.
Soares refere-se também ao papel das juntas de freguesia, dizendo que “deviam ter as competências da Câmara”, e não apenas a função de passar licenças, e que “as Câmaras deviam ter outro tipo de competências, mais de coordenação. As autarquias não podem servir apenas para fazer rotundas. Devem colocar as pessoas em primeiro lugar. São as pessoas que aqui vivem que importam. Esta terra não tinha sentido sem estas pessoas.”
O candidato pelo Bloco de Esquerda também se refere ao despedimento dos 36 trabalhadores por parte da Câmara de Guimarães, criticando a acção de António Magalhães, que “não quis assumir a situação de precariedade na sua Câmara”.
Para finalizar, Pedro Soares diz que “o Bloco tem demonstrado que é a esquerda de confiança, que é o socialismo verdadeiro” e afirma que tem confiança na mudança e que, para que ela aconteça, é preciso reforçar o BE.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

O BE entregou as candidaturas

O Bloco de Esquerda de Vila Nova de Famalicão entregou ontem pelas 10:00 horas, no Tribunal Judicial as candidaturas à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia.

O BE concorre a 10 freguesias, o triplo em relação às Autárquicas de 2005.
As listas do BE integram 43% de mulheres, cumprindo assim a lei da paridade.
A candidatura à Assembleia Municipal é composta por candidatos de 21 freguesias.

Estas candidaturas representam um significativo aumento da implantação do Bloco de Esquerda no concelho de Vila Nova de Famalicão e assumem uma verdadeira alternativa política nas freguesias e no concelho.

domingo, 2 de agosto de 2009

Praça cheia no comício de Famalicão

Intervenção de Ana Marcelino
Intervenção de José Luís Araújo

Imagens

O Bloco de Esquerda de Vila Nova de Famalicão apresentou os seus cabeça-de-listas autárquicos num comício nesta sexta-feira. A deputada municipal Ana Marcelino encabeça a lista para a câmara e José Luís Araújo a lista para a Assembleia Municipal.

A praça encheu-se no comício para ouvir as propostas e conhecer os candidatos do Bloco de Esquerda, numa região, como é a do Vale do Ave, especialmente castigada pela crise.

José Luís Araújo apresentou os dez cabeças-de-lista que o Bloco apresenta às juntas de freguesia do concelho, que representam o triplo das candidaturas nas anteriores eleições. O cabeça-de-lista à Assembleia Municipal mostrou-se confiante de que o Bloco vai reforçar significativamente a sua presença num concelho governado há oito anos por uma coligação PSD/CDS, elegendo uma vereadora.

Ana Marcelino lembrou que há oito anos a coligação de direita apresentou uma extensa lista de compromissos, que reapresentou passados quatro anos, já que todos ficaram por cumprir. "E nestas eleições, o mesmo vai acontecer", acusou, sublinhando que o actual executivo não tem como prioridade as pessoas. A candidata defendeu uma prioridade para as políticas sociais, uma câmara sem trabalhadores precários e virada para o desenvolvimento sustentável.



Também presente, Pedro Soares, cabeça de lista de deputados pelo círculo eleitoral de Braga, denunciou o retrocesso civilizacional que representa a lei recentemente aprovada pelo PS e pelo PSD, com a abstenção envergonhada do CDS, que permite o trabalho domiciliar a menores de 16 anos. "Justamente no Vale do Ave, onde tanta luta é preciso fazer para combater o insucesso escolar e o nível de formação e educação, parece que o governo faz sempre tudo ao contrário", disse.

Francisco Louçã, que encerrou o comício, recordou que nos últimos 18 anos, com uma pequena excepção do governo Santana Lopes, ou Manuela Ferreira Leite ou José Sócrates estiveram sempre presentes no governo.