sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Francisco Louçã em Braga

O núcleo de jovens do Bloco de Esquerda da Universidade do Minho organizam no próximo dia 27 de Outubro, segunda-feira, pelas 11:30, no auditório B1 do CP2 (em frente ao prometeu) do campus de Gualtar da UM, uma conferência sobre “crise financeira mundial”, com a presença do dirigente e deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã.

A entrada é livre.

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Nota de Imprensa PIDDAC 2009

O Bloco de Esquerda de V. N. de Famalicão vem denunciar o desprezo a que o Governo de José Sócrates vota o nosso concelho no Orçamento de Estado para 2009. Há já vários anos que o concelho de V. N. Famalicão vê reduzidas as verbas atribuídas pelos sucessivos governos no âmbito do PIDDAC, chegando este ano a um valor manifestamente insignificante para as suas necessidades.

Mais grave ainda, é o facto de a maior parte das poucas verbas previstas para o concelho serem destinadas a pagar obras já concluídas.

De nada vale o partido socialista de Famalicão tentar enganar os famalicenses dizendo que o governo, ao contrário da Câmara Municipal, tem investido no concelho. O que se verifica é um preocupante abandono por parte do PS de projectos e obras tão necessárias para o desenvolvimento do concelho, como por exemplo: a circular poente, a recuperação da escola secundaria Camilo Castelo Branco e a construção do pavilhão gimnodesportivo, bem como a construção do novo quartel da GNR de Riba de Ave.

Esta falta de investimentos no concelho também mostra a incapacidade reivindicativa desta Câmara Municipal junto do poder central.

Enquanto Famalicão continua parado e se agravam as condições de vida da maioria da população do concelho assistimos a um ping-pong entre PSD/PP e PS acusando-se mutuamente, quando afinal ambos são responsáveis pelo atraso que o concelho de Famalicão ainda se encontra.

O Bloco de Esquerda não aceita esta decisão injusta e inqualificável de que são vitimas os famalicenses, pelo que iremos propor aos nossos deputados na Assembleia da República, que na discussão do orçamento na especialidade, estas obras tenham verbas e sejam integradas no PIDDAC de 2009. E ai iremos ver qual o comportamento dos deputados famalicenses eleitos destes partidos na defesa do desenvolvimento do nosso concelho.


A Coordenadora Concelhia
20 de Outubro de 2009

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Maré Alta de 15/10/2008

Democraciazinha IV

A passada semana foi fértil naquilo que menos desprestigia a classe política e que afasta ainda mais os cidadãos da vida política activa. Perante a denúncia do PS de que “estará em curso a criação de uma ou várias empresas municipais, destinadas prioritariamente a integrar nos conselhos de administração actuais vereadores que não venham a fazer parte da lista da Coligação nas Autárquicas de 2009” Armindo Costa desmentiu dizendo “Eu não criei nem criarei empresas municipais, não tenho a mínima intenção de o fazer” e continuou dizendo que o PS “é um perigo á solta…”. Precisamente no mesmo dia em que estas afirmações saíram na imprensa local, Armindo Costa, na reunião da Câmara Municipal do passado dia nove, veio afirmar que está a ser analisada a possibilidade de serem criadas empresas municipais em V. N. de Famalicão.

Este episódio é, de facto, “o fim da picada”. É o fim da réstia de alguma dignidade e credibilidade que esta coligação no poder eventualmente ainda tivesse. A arrogância deu lugar ao completo descrédito de uma governação que definha lenta e penosamente até daqui a um ano.
Sabemos, pela experiência de empresas municipais em muitos concelhos pelo país fora, que esta forma de gestão de serviços municipais serve apenas os interesses de algumas pessoas que acabam por ser colocadas na administração dessas empresas segundo favores ou interesses políticos. Essas mesmas pessoas são quase sempre principescamente pagas, enquanto as mesmas empresas normalmente acabam por ter elevados prejuízos.

Perante isto, faz todo o sentido pensar-se que a criação de empresas municipais no nosso concelho e nesta altura, terá como principal objectivo manter vereadores ou assessores que eventualmente não o possam continuar a ser, com idênticos padrões remuneratórios. È legítimo que qualquer famalicense minimamente atento faça esta interpretação. Mais grave ainda foi a lamentável postura de um presidente de Câmara que faz acusações deste nível e que se contradiz no dia seguinte, fazendo com que a credibilidade dos políticos e da própria Câmara Municipal acabe por ser posta em causa.

Numa altura em que já se começa a falar em nomes de eventuais candidatos(as) e até já há sondagens on-line tentando saber quem será a pessoa que pensam ser o(a) melhor candidato(a) de cada partido, Armindo Costa fica numa posição muito complicada. Sabe-se que a coligação PSD/PP terá poucas hipóteses de ganhar sem a imagem populista de Armindo Costa. Mais importante que discutir nomes e de um presidencialismo provinciano como o que temos agora, é importante discutir o futuro do nosso concelho de uma forma plural e equilibrada, aplicando na prática o conceito da Democracia Participativa em que toda a população seja chamada a participar activamente no futuro colectivo e que o desenvolvimento seja efectivamente aquilo que o povo deseja, em vez de um qualquer programa feito por duas ou três pessoas de um qualquer partido e que todos consideram cegamente como sendo o melhor.


Crónica da autoria de José Luís Araújo, publicada no Jornal Opinião Pública em 15/10/2008

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