Nos próximos dias 2 e 3 de Junho realiza-se a V convenção do Bloco de Esquerda. Dos resultados desta reunião magna sairão as principais orientações politicas para os próximos dois anos.
Quando o descrédito das populações dos partidos políticos é manifesto e crescente, não deixa de ser importante registar o facto de existirem quatro moções de orientação politica a concorrerem a esta convenção. Quatro propostas dos diferentes quadrantes e tendências internas de um partido cada vez mais democrático, livre e plural, onde todos podem participar activamente no planeamento do futuro próximo do Bloco de Esquerda.
Mais importante é que com o contributo de todos os militantes, certamente sairá dessa convenção um BE mais forte, mais organizado e mais capaz de continuar corresponder aquilo que os portugueses esperam e cujas principais batalhas são as questões sociais que afectam a grande maioria dos portugueses.
O Bloco de Esquerda saído da convenção deverá ser um partido rejuvenescido internamente e que transmita para o país e principalmente para as autarquias uma nova dinâmica capaz de mudar o rumo das coisas e ir de encontro às dificuldades e aos anseios das populações. Este constante rejuvenescimento do BE faz dele um exemplo único em Portugal, por ser capaz de conciliar ao mais alto nível diversas correntes de pensamento, num salutar e permanente confronto de gerações, de ideias e de perspectivas.
A nível nacional, como a nível local, os desafios que se colocam ao BE exigem um empenho cada vez maior e uma determinação reforçada de todos os militantes e simpatizantes. O alarmante atraso cultural que se manifesta de forma mais preocupante quando