A CGTP convocou para o próximo dia 30 de Maio uma greve geral nacional de protesto contra as políticas do actual governo. A essa greve já aderiram sindicatos não filiados, nessa central, como é o caso do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado.
Há uma analogia para a situação em Portugal: “Para uns o banquete para outros as migalhas”. Senão Vejamos:
O poder de compra dos trabalhadores por conta de outrem registou em Portugal durante o ano passado a maior descida dos últimos 22 anos.
Os rendimentos dos 20% portugueses mais ricos são 8,2 vezes superiores aos dos 20% mais pobres. O fosso entre os mais ricos e os mais pobres é o mais elevado da Europa.
Os salários de gestores de grandes empresas triplicaram nos últimos cinco anos. Em 2005, em média, cada administrador ganhou perto de cinco milhões e 600 mil euros. E, cada gestor executivo recebeu mais de quatro milhões e 300 mil euros.
O número de empresas que declarou lucros só representava 51% do total. A fuga ao fisco, pelos mais ricos, continua.
Os lucros da banca sobem todos os anos. As taxas de juro e a inflação também.
O desemprego e a precariedade continuam a dominar
O desemprego voltou a subir, agora para o valor mais alto dos últimos 20 anos. 458,6 mil pessoas fizeram procura activa de emprego, querem trabalho mas não o conseguem encontrar.
Este governo fez crescer a instabilidade laboral e a precariedade. Os precários ganham menos 26% do que os efectivos.
Com as novas regras o subsídio de desemprego é agora mais difícil de conseguir, mais fácil de perder e dura menos tempo.
No trabalho temporário o governo fez uma lei à medida da barbaridade das empresas de trabalho temporário. Mais de 400 mil são explorados - não por um mas por dois patrões.
A mobilidade especial na função pública é o real despedimento colectivo de milhares de funcionários públicos; e depois fecham escolas, centros de saúde.
Para termos acesso à reforma temos agora de trabalhar mais anos, descontar mais e teremos menores pensões.
Os cortes nos serviços públicos são para sustentar a política do Pacto de Estabilidade.
Há políticas alternativas mas o PS, que na oposição até aprovava algumas, decidiu submeter-se ao dogma neoliberal e à política do défice.
Agora anuncia a flexi-precariedade: despedimentos e horários regulados à vontade dos patrões. Em vez de revogar o famigerado Código Bagão Félix o PS quer agravá-lo ainda mais. O seu nome: Código Vieira da Silva.
Por isso, esta greve será “um sopro de democracia e de liberdade nas empresas, nos serviços públicos e na vida do país”.
Vamos fazer desta greve geral uma grande jornada de luta contra a politica do governo SOCRATES
O Bloco de Esquerda apoia e apela à participação na greve geral.
Há uma analogia para a situação em Portugal: “Para uns o banquete para outros as migalhas”. Senão Vejamos:
O poder de compra dos trabalhadores por conta de outrem registou em Portugal durante o ano passado a maior descida dos últimos 22 anos.
Os rendimentos dos 20% portugueses mais ricos são 8,2 vezes superiores aos dos 20% mais pobres. O fosso entre os mais ricos e os mais pobres é o mais elevado da Europa.
Os salários de gestores de grandes empresas triplicaram nos últimos cinco anos. Em 2005, em média, cada administrador ganhou perto de cinco milhões e 600 mil euros. E, cada gestor executivo recebeu mais de quatro milhões e 300 mil euros.
O número de empresas que declarou lucros só representava 51% do total. A fuga ao fisco, pelos mais ricos, continua.
Os lucros da banca sobem todos os anos. As taxas de juro e a inflação também.
O desemprego e a precariedade continuam a dominar
O desemprego voltou a subir, agora para o valor mais alto dos últimos 20 anos. 458,6 mil pessoas fizeram procura activa de emprego, querem trabalho mas não o conseguem encontrar.
Este governo fez crescer a instabilidade laboral e a precariedade. Os precários ganham menos 26% do que os efectivos.
Com as novas regras o subsídio de desemprego é agora mais difícil de conseguir, mais fácil de perder e dura menos tempo.
No trabalho temporário o governo fez uma lei à medida da barbaridade das empresas de trabalho temporário. Mais de 400 mil são explorados - não por um mas por dois patrões.
A mobilidade especial na função pública é o real despedimento colectivo de milhares de funcionários públicos; e depois fecham escolas, centros de saúde.
Para termos acesso à reforma temos agora de trabalhar mais anos, descontar mais e teremos menores pensões.
Os cortes nos serviços públicos são para sustentar a política do Pacto de Estabilidade.
Há políticas alternativas mas o PS, que na oposição até aprovava algumas, decidiu submeter-se ao dogma neoliberal e à política do défice.
Agora anuncia a flexi-precariedade: despedimentos e horários regulados à vontade dos patrões. Em vez de revogar o famigerado Código Bagão Félix o PS quer agravá-lo ainda mais. O seu nome: Código Vieira da Silva.
Por isso, esta greve será “um sopro de democracia e de liberdade nas empresas, nos serviços públicos e na vida do país”.
Vamos fazer desta greve geral uma grande jornada de luta contra a politica do governo SOCRATES
O Bloco de Esquerda apoia e apela à participação na greve geral.
A Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda de V.N. Famalicão