domingo, 27 de maio de 2012

Comício em Riba D'Ave com Francisco Louçã

Realizou-se no passado sábado, dia 26 um comício do Bloco de Esquerda que encheu a sede da Junta de Freguesia de Riba D’Ave e que contou com a presença do Coordenador político nacional do BE.

Neste comício, Francisco Louçã falou sobre o desemprego, a troika e a Grécia.

O dirigente do Bloco de Esquerda começou por lembrar que o Governo diz agora que não sabe porque é que o desemprego está a aumentar e questionou: “Então acabaram de votar, com o apoio aliás do Partido Socialista, uma lei para facilitar os despedimentos. Para correr com as pessoas basta clicar. Então não esperavam que o desemprego aumentasse?”

“Mas os homens da troika, vejam bem de que massa eles são feitos, têm uma teoria completa: Se há desemprego em Portugal a culpa é vossa, é porque os salários são altos de mais. Que descaramento.”, destacou o deputado do Bloco e frisou: “Esse descaramento mostra-nos alguma coisa, que temos que aprender: Eles não param nunca. Eles têm uma política, uma atitude: atacar sempre os de baixo. Os de cima ficarão melhor, os de baixo ficarão sempre pior.”

Sublinhando que é importante “olhar para a Grécia”, Francisco Louçã lembrou que a política da troika tem lá mais um ano que em Portugal, considerando que devemos ver na terrível situação grega atual, a situação que enfrentaremos daqui a um ano.


No mesmo comício, Luís Ribeiro do núcleo de Riba de Ave e da concelhia de Famalicão expôs a degradação do tecido industrial concelhio como também da política da Câmara Municipal de Famalicão na sua persistência na contratação de falsos recibos verdes. Salientou ainda a luta dos deputados municipais famalicenses pela transparência da Câmara, exigindo que esta mostre aos famalicenses os documentos que são necessários para o concurso publico para fornecimento das refeições escolares. Luís Ribeiro disse ainda que se tal se não verificar o vice presidente da camara fica sem condições politicas para continuar a exercer o cargo por ter faltado há verdade. Alertou também para a necessidade dos ribadavenses estarem atentos à possível construção de uma incineradora na quinta do Mato.