segunda-feira, 30 de maio de 2005

Apresentação dos candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal

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O Bloco de Esquerda apresenta aos famalicences os candidatos que encabeçam as suas listas à Câmara e à Assembleia Municipal nas próximas eleições autárquicas.

O candidato à Câmara Municipal:

Luís Serguilha, 38 Anos, Professor/Escritor, residente em Requião. Leccionou durante anos a disciplina de Educação Física no Ensino Secundário. Especializou-se em Actividades Físicas de Academia, onde exerce actualmente funções. Foi um dos pioneiros das Bibliotecas de Jardim. Publicou várias obras em poesia e prosa.



A candidata à Assembleia Municipal:

Ana Rute Sobral Marcelino, 33 Anos, Professora do Ensino Secundário, residente em Landim. Licenciou-se em Geografia - Ramo de Formação Educacional na Universidade de Coimbra. Tirou o Mestrado em Sociologia na Área de Especialização: Sociologia do Desenvolvimento e da Transformação Social, também na Universidade de Coimbra. É apoiante de vários organismos não governamentais, nomeadamente a Quercus e a Amnistia Internacional.

O Bloco de Esquerda candidata-se às próximas eleições autárquicas porque tem um projecto para este concelho que visa promover uma melhor qualidade de vida para toda a população, combatendo a pobreza e a exclusão social. A situação grave de desemprego porque passa o nosso concelho requer do futuro executivo municipal uma política que seja capaz de alterar esta grave realidade e é esse contributo que a candidatura do Bloco de Esquerda quer dar.

Estamos aqui, porque queremos um concelho sustentável e saudável, é urgente subordinar o mercado imobiliário e a construção particular às regras de um ordenamento de território definido pelo interesse colectivo, é aqui que se combate a especulação.

Estamos aqui, porque queremos uma verdadeira política integrada de transportes, cujo planeamento tem de ser tratado conjuntamente com o uso do solo, articulando políticas de acessibilidades com politicas de urbanismo e o ordenamento do território.

Estamos aqui, porque lutaremos pelo desenvolvimento assente num contrato social e ecológico dirigido ao presente e ao futuro. O Bloco de Esquerda combaterá o atraso da escolarização, bem como a falta de infra estruturação do parque escolar.

O Bloco de Esquerda lutará contra a politização das instituições, contra a instrumentalização social e politica do cargo do Presidente da Câmara em benefício da respectiva candidatura, circunscrita de lixeiras publicitárias, alimentando o populismo e o eleitoralismo.

Estamos aqui, porque esta coligação, como os executivos anteriores, não apresenta um projecto credível, consistente, mobilizador, realista, simplesmente não inovou.

Assistimos ao desespero dos lideres autocráticos em se manter no poder a todo o custo, com recurso à propaganda falaciosa, fazendo com que Famalicão sofra um processo grave de deterioração global e difuso, causando um mal-estar cívico, social e politico.

Há que ter coragem de mudar e enfrentar as situações perversas resultantes de um poder instalado que tem gerado uma teia de influências e a consolidação de Lobbys ao nível do poder local.

O Bloco de Esquerda defenderá uma nova politica autárquica, porque queremos um concelho sem guetos sociais, urbanísticos e humanos. Porque nos opomos ao presidencialismo e às campanhas narcisistas.

Estamos aqui, com um projecto criativo, combativo, exigente em nome de uma modernização democratizadora. Vamos impulsionar a cidadania, queremos que os habitantes de Famalicão participem na governação do nosso município.

É esta a verdadeira responsabilidade política, temos compromissos eleitorais e sempre tomamos posições claras sobre as politicas desastrosas desta câmara.

E é com razões fortes que o Bloco de Esquerda está aqui para combater o colaboracionismo e promiscuidade dos maiores partidos da oposição e construir uma nova esquerda.

O Bloco de Esquerda assume o compromisso para com os seus eleitores de utilizar o poder, que nas urnas lhe for conferido, para combater firmemente esta lógica e esta mesquinhez calculista que tantas e tantas vezes tem subordinado os interesses públicos aos interesses privados.

Porque vamos às autárquicas de "mãos livres" mas com ideias, com a capacidade de inovar, que é o que falta ao esgotado projecto da coligação PSD/PP, e com o objectivo de contribuir para a promoção da sustentabilidade social e ambiental do Concelho.