O número três da lista do Bloco de Esquerda é natural de Joane. Chama-se Manuel da Cunha e em entrevista ao Entre Vilas garante que o seu partido pretende contribuir "para uma viragem política no País" e defende um programa de emergência para a criação de mais emprego.
Como classifica a actual situação política, financeira e social do país?
É dramática. Há de facto uma profunda crise social e económica, muito consequência da governação de direita nos últimos anos.
Considera que o seu partido é a melhor alternativa para melhorar essa situação?
Queremos contribuir para uma viragem política no País. O BE é de facto uma alternativa de esquerda, uma esquerda de confiança. Não somos como outros ditos de esquerda na oposição e depois compradores de "queijeiros li mia nos", para aprovar orçamentos de estado, quando estão no poder. Vejamos o PS já a dizer que o código laboral não é para revogar. Onde está a coerência?
O que é que o BE pode fazer pela região do Vale do Ave?
Defendemos como prioritário um programa de emergência para criar emprego, aumentar o investimento público, mais formação e qua-
lificação dos trabalhadores, mais apoio social às famílias de desempregados.
Quais são as estratégias definidas pelo BE para diminuir o desemprego, uma dos principais problemas da região e que atingiu valores nunca antes registados?
Como disse antes a formação profissional é fundamental, mas também é preciso criar mais emprego público na área da saúde, acção social e área ambiental. Também é preciso apoiar a criação de emprego privado, apoiar de várias formas a criação de riqueza e os seus promotores sérios. Combater os que apenas procuram o lucro imediato, com concorrência desleal e combater as falências fraudulentas. È preciso que a produção tenha menos custos, entendemos que o Estado pode e deve controlar o sector energético, promover novas formas de produzir energia para que o fornecimento às empresas tenha menos custos.
A região do Vale do Ave regista também níveis de abandono escolar elevados. O programa da BE prevê algumas medidas para inverter esta situação?
Sim. A criação de um ensino profissionalizante, com a possibilidade de ser ministrado nas empresas, a criação de mais ensino especial. Aumento da rede pré escola, e como dizemos antes com o apoio ás famílias de desempregados.
O que é que a população tem a ganhar com a eleição de um deputado da região?
Irá levar ao parlamento problemas concretos da região. Reforçar o grupo parlamentar do BE na promoção de políticas de esquerda.
Que tipo de acções de campanha serão desenvolvidas na região?
Não entraremos em show off. Vamos procurar promover o debate, faremos propostas concretas, como por exemplo: um plano de emergência
para o têxtil, tentaremos estar juntos dos cidadãos, ouvir as suas preocupações e os seus anseios. Teremos o ponto alto da campanha no dia 14 de Fevereiro, com um comício/ festa em Braga, com a presença do Francisco Louça e Pedro Soares e que será animado por Pedro Abrunhosa.
in Entre Vilas (02-02-05)
Como classifica a actual situação política, financeira e social do país?
É dramática. Há de facto uma profunda crise social e económica, muito consequência da governação de direita nos últimos anos.
Considera que o seu partido é a melhor alternativa para melhorar essa situação?
Queremos contribuir para uma viragem política no País. O BE é de facto uma alternativa de esquerda, uma esquerda de confiança. Não somos como outros ditos de esquerda na oposição e depois compradores de "queijeiros li mia nos", para aprovar orçamentos de estado, quando estão no poder. Vejamos o PS já a dizer que o código laboral não é para revogar. Onde está a coerência?
O que é que o BE pode fazer pela região do Vale do Ave?
Defendemos como prioritário um programa de emergência para criar emprego, aumentar o investimento público, mais formação e qua-
lificação dos trabalhadores, mais apoio social às famílias de desempregados.
Quais são as estratégias definidas pelo BE para diminuir o desemprego, uma dos principais problemas da região e que atingiu valores nunca antes registados?
Como disse antes a formação profissional é fundamental, mas também é preciso criar mais emprego público na área da saúde, acção social e área ambiental. Também é preciso apoiar a criação de emprego privado, apoiar de várias formas a criação de riqueza e os seus promotores sérios. Combater os que apenas procuram o lucro imediato, com concorrência desleal e combater as falências fraudulentas. È preciso que a produção tenha menos custos, entendemos que o Estado pode e deve controlar o sector energético, promover novas formas de produzir energia para que o fornecimento às empresas tenha menos custos.
A região do Vale do Ave regista também níveis de abandono escolar elevados. O programa da BE prevê algumas medidas para inverter esta situação?
Sim. A criação de um ensino profissionalizante, com a possibilidade de ser ministrado nas empresas, a criação de mais ensino especial. Aumento da rede pré escola, e como dizemos antes com o apoio ás famílias de desempregados.
O que é que a população tem a ganhar com a eleição de um deputado da região?
Irá levar ao parlamento problemas concretos da região. Reforçar o grupo parlamentar do BE na promoção de políticas de esquerda.
Que tipo de acções de campanha serão desenvolvidas na região?
Não entraremos em show off. Vamos procurar promover o debate, faremos propostas concretas, como por exemplo: um plano de emergência
para o têxtil, tentaremos estar juntos dos cidadãos, ouvir as suas preocupações e os seus anseios. Teremos o ponto alto da campanha no dia 14 de Fevereiro, com um comício/ festa em Braga, com a presença do Francisco Louça e Pedro Soares e que será animado por Pedro Abrunhosa.
in Entre Vilas (02-02-05)