O Bloco de Esquerda propõe um aumento de 50 por cento na comparticipação de medicamentos para desempregados, pensionistas e beneficiários do Rendimento Social de Inserção. Na apresentação do projecto de lei do Bloco, João Semedo frisou que a medida abrange 1 milhão de portugueses e que o seu custo é "uma gota de água comparado com os apoios dispensados pelo Governo à banca"
João Semedo referiu que muitos portugueses cortaram nos medicamentos devido à crise, dado que "nos primeiros 3 meses de 2009 houve uma quebra nas vendas entre os 8 e os 9 por cento".
"O Bloco de Esquerda apresenta como solução para este agravamento a introdução de um adicional de 50 por cento sobre a parte não comparticipada dos medicamentos para os portugueses com mais dificuldades hoje em dia, os que estão inscritos nos centros de emprego, os pensionistas com um rendimento ilíquido não superior a 14 vezes o salário mínimo no ano passado e os que recebem o RSI", esclareceu Semedo.
A medida do Bloco, a ser aprovada, abrange "cerca de 1 milhão de portugueses". "Certamente vai custar muitos milhões, mas é uma gota de água comparado com os apoios dispensados pelo Governo à banca, ao BPN e ao BPP", esclareceu Semedo.
Para o deputado bloquista esta é uma medida que se justifica perante "uma situação de crise que se vai prolongar mais do que o previsto e do que o desejável".