Oposição e maioria na Câmara criticados pelo BE/Famalicão
A concelhia de Famalicão do Bloco de Esquerda (BE) faz um balanço «extremamente negativo» dos mandatos autárquicos quer da maioria PSD/PP que governa Famalicão, assim como o desempenho da oposição do MAF, PS e CDU.
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Em conferência de imprensa, realizada segunda-feira, os bloquistas acusaram o actual executivo de ser “uma imitação do anterior, mostrando incapacidade de inovar”. As principais críticas vão para as políticas ambientais, culturais e de integração social, considerando o BE que “continua a existir, com esta maioria, falta de respeito pelas normas basilares do ordenamento do território, provocando atentados intoleráveis contra os direitos elementares do cidadão”.
Para o Bloco, “o espaço periférico da cidade está inserido num aglomerado confuso e descaracterizado”, enquanto a cidade “está fantasmagórica e sorumbática”. E aqui, Luís Serguliha, dirigente do BE, deu alguns “exemplos” da “falta de concretização do grande projecto” de Armindo Costa. “Quando falou da criação do corredor verde ao longo da cidade, constituído pelos parque da Ribeira, Sinçãs, Devesa e do Longo, eu pergunto: onde é que ele está? Onde é que está a valorização e despoluição do rio Pelhe e das suas margens em toda a sua extensão?”
Seguilha pergunta ainda pelo prolongamento da variante nascente até Outiz e pelo prolongamento da via-intermunicipal até Braga, assim como pelos planos de urbanização das vilas de Riba d’Ave, Joane e Ribeirão.
Nas freguesias, o BE diz que a Câmara “galvaniza-se de implementar a cobertura total dos sistemas públicos de abastecimento de água e saneamento”, mas “as entrevistas dos presidentes de Junta dizem que essa cobertura está longe da realidade”. Por outro lado, Luís Serguilha pergunta onde está a construção de um centro cívico em cada freguesia.
Aproveitando a realização recente do Famafest, o BE também não deixa de tecer algumas críticas ao festival de cinema e vídeo, questionando porque é que o Cineclube de Joane não é o responsável pelo Famafest. “Durante o ano, o Cineclube faz uma programação assente na formação de públicos sobre o cinema e à volta do cinema; na altura do Famafest, estes senhores, que tanto trabalharam em prol do cinema, ficam completamente marginalizados”, diz Luís Seguilha, para quem “isso não é fazer política integrada, não é chamar as pessoas mais capazes, não é criar auto-estima nos cidadãos”.
Candidato à Câmara divulgado em Maio
No encontro com os jornalistas o BE anunciou que vai concorrer às autárquicas com o firme propósito de eleger deputados para a Assembleia Municipal. Porém, os cabeças de lista, quer à Câmara quer à Assembleia, só serão divulgados em Maio, depois da convenção nacional do partido, marcada para os dias 7 e 8 desse mês. Contudo, Adelino Mota, outro dirigente bloquista, afirma que o processo de preparação das listas “está em fase adiantada”.
Quanto às freguesias, o BE também já definiu um critério. “Vamos concorrer onde tivermos militantes com capacidade de intervenção forte, apresentando projectos credíveis, capazes de galvanizar as populações no sentido de contribuir para alterar a política nas freguesias”, explica Adelino Mota.
in Opinião Pública
BLOCO ESQUERDA Chuva de críticas à actividade camarária
“Este executivo mostra incapacidade de inovar”
O Bloco de Esquerda (BE) de Famalicão faz um balanço muito negativo da actividade camarária. A sete meses das eleições autárquicas, o BE diz que o grande projecto anunciado pela coligação PSD/PP está por concretizar. | |
Para o Bloco, “o espaço periférico da cidade está inserido num aglomerado confuso e descaracterizado”, enquanto a cidade “está fantasmagórica e sorumbática”. E aqui, Luís Serguliha, dirigente do BE, deu alguns “exemplos” da “falta de concretização do grande projecto” de Armindo Costa. “Quando falou da criação do corredor verde ao longo da cidade, constituído pelos parque da Ribeira, Sinçãs, Devesa e do Longo, eu pergunto: onde é que ele está? Onde é que está a valorização e despoluição do rio Pelhe e das suas margens em toda a sua extensão?”
Seguilha pergunta ainda pelo prolongamento da variante nascente até Outiz e pelo prolongamento da via-intermunicipal até Braga, assim como pelos planos de urbanização das vilas de Riba d’Ave, Joane e Ribeirão.
Nas freguesias, o BE diz que a Câmara “galvaniza-se de implementar a cobertura total dos sistemas públicos de abastecimento de água e saneamento”, mas “as entrevistas dos presidentes de Junta dizem que essa cobertura está longe da realidade”. Por outro lado, Luís Serguilha pergunta onde está a construção de um centro cívico em cada freguesia.
Aproveitando a realização recente do Famafest, o BE também não deixa de tecer algumas críticas ao festival de cinema e vídeo, questionando porque é que o Cineclube de Joane não é o responsável pelo Famafest. “Durante o ano, o Cineclube faz uma programação assente na formação de públicos sobre o cinema e à volta do cinema; na altura do Famafest, estes senhores, que tanto trabalharam em prol do cinema, ficam completamente marginalizados”, diz Luís Seguilha, para quem “isso não é fazer política integrada, não é chamar as pessoas mais capazes, não é criar auto-estima nos cidadãos”.
Candidato à Câmara divulgado em Maio
No encontro com os jornalistas o BE anunciou que vai concorrer às autárquicas com o firme propósito de eleger deputados para a Assembleia Municipal. Porém, os cabeças de lista, quer à Câmara quer à Assembleia, só serão divulgados em Maio, depois da convenção nacional do partido, marcada para os dias 7 e 8 desse mês. Contudo, Adelino Mota, outro dirigente bloquista, afirma que o processo de preparação das listas “está em fase adiantada”.
Quanto às freguesias, o BE também já definiu um critério. “Vamos concorrer onde tivermos militantes com capacidade de intervenção forte, apresentando projectos credíveis, capazes de galvanizar as populações no sentido de contribuir para alterar a política nas freguesias”, explica Adelino Mota.
in Opinião Pública